Trictrac talvez seja o álbum de humor mais leve e Monsieur descontraído entre todos os que Töpffer desenhou. Partindo da vontade do protagonista de descobrir a nascente do rio Nilo (uma das maiores obsessões europeias do século XIX, na qual se misturavam curiosidade científica e ambição geopolítica), o autor faz piadas com as autoridades (a polícia, o judiciário e a monarquia), com a Burocracia, as leis e, especialmente, a medicina. O fio condutor da narrativa é a velha e, até nossos dias, sempre renovada história da troca de papéis: o protagonista, o ladrão, o chefe de polícia e o boticário vão o tempo todo trocando de roupa e sendo confundidos uns com os outros, num ritmo acelerado que, poderíamos dizer, antecipa o que se veria, uma centena de anos depois, nas comédias de Charles Chaplin, Buster Keaton, Harold Lloyd, o Gordo e o Magro e outros pioneiros do cinema."Trictrac talvez seja o álbum de humor mais leve e Monsieur descontraído entre todos os que Töpffer desenhou. Partindo da vontade do protagonista de descobrir a nascente do rio Nilo (uma das maiores obsessões europeias do século XIX, na qual se misturavam curiosidade científica e ambição geopolítica), o autor faz piadas com as autoridades (a polícia, o judiciário e a monarquia), com a Burocracia, as leis e, especialmente, a medicina. O fio condutor da narrativa é a velha - e, até nossos dias, sempre renovada - história da troca de papéis: o protagonista, o ladrão, o chefe de polícia e o boticário vão o tempo todo trocando de roupa e sendo confundidos uns com os outros, num ritmo acelerado que, poderíamos dizer, antecipa o que se veria, uma centena de anos depois, nas comédias de Charles Chaplin, Buster Keaton, Harold Lloyd, o Gordo e o Magro e outros pioneiros do cinema."