Com senso de humor, sensibilidade, e uma perícia só possível devido a muito estudo do gênero e da escrita chinesa, Ricardo Portugal flexibiliza as regras dos haicais tradicionais, contornando as limitações semânticas e estruturais impostas pelo formato. Escritos entre a China e o Brasil, os "falsos haicais" de Zero a sem equilibram o tradicional e o contemporâneo com maestria.