O problema do comércio de combustível automotivo adulterado é bastante grave no país, atingindo números expressivos, com influência na ordem econômica, livre concorrência, lealdade comercial, nos direitos do consumidor e no meio ambiente. A cadeia de prejuízo tem como elo inicial a ordem econômica e final o consumidor, o dono de veículo que sofre o impacto da baixa qualidade do combustível no funcionamento e conservação do automóvel e no preço indevido por contraprestação a combustível de má qualidade. A indústria da adulteração de combustível é bem disseminada no país inteiro, com notícias de descoberta de esquemas ilícitos em todas as regiões, segundo noticiam constantemente a ANP e a imprensa sobre operações e fiscalizações de combate de adulteração e comércio de combustível irregular. A atuação ilícita pode até caracterizar atividade de organizações criminosas, criadas para a importação de solventes ou obtenção indevida de produtos químicos no próprio país, formulação, distribuição, transporte e comercialização de combustíveis adulterados.