"Rimbaud não se repete. Não admite discípulos: não é preciso ir longe para encontrá-lo, mas senti-lo em si mesmo. Se ele soube levar a 'vida inimitável' que diz Verlaine, sua liberdade permanente, seu desejo de solidão, seus sonhos de terras distantes, suas sede de conhecimentos são postos à prova e se dividem, como tantas aspirações em que se reconhece a juventude deste século que Rimbaud precede em revolta e aventura. Não se pode imitar os deuses: apenas adorá-los.