Marco Antonio traz uma releitura densa sobre o pensamento social e político brasileiro recente. Um período ainda pouco analisado pelas Ciências Sociais e de extrema importância para a compreensão das categorias analíticas que surgem no debate da época no Brasil e permanecem em cena. Sua reflexão trata da relação processual que articula práticas políticas e intelectuais na constituição e afirmação de um novo objeto de estudo, com a atuação como assessores e colaboradores dos próprios movimentos. Essa articulação estabelece um fazer das ciências sociais que se torna referência para uma parcela importante do campo intelectual e gera uma relação de diálogo entre objeto e pesquisador pouco usual até então.