A concretização de um objetivo requer mais do que cruzar os braços e torcer para que os pensamentos positivos apregoados pela "lei da atração" funcionem. O controle da mente pode ser decisivo, mas deve estar aliado a uma série de ações para alcançar o sucesso em todas as áreas. É o que ensina o livro Pense e enriqueça - Uma interpretação em 52 idéias brilhantes, lançamento da Editora Globo, escrito por Karen McCreadie e traduzido por Christiano Sensi. A obra reinterpretada por Karen McCreadie - Pensa e enriqueça, de Napoleon Hill (1883-1970) - foi publicada em 1937 e trata desde conselhos sobre liderança à conquista do primeiro milhão. Para escrever o livro, Hill passou parte de sua vida estudando atitudes que fizeram dos ricos de seu tempo exemplos de sucesso. Nesta versão do clássico, McCreadie adapta para a atualidade - em que tudo é muito mais difícil em virtude da competitividade e dinamismo nas relações, sejam pessoais ou profissionais - os principais pontos das treze etapas traçadas, há 71 anos, por Hill. São 52 capítulos, totalmente independentes um do outro, que formam um verdadeiro guia para alcançar a realização pessoal e profissional, com vários exemplos que comprovam a teoria de Napoleon Hill: "os sonhadores práticos sempre foram e sempre serão os criadores de padrão da civilização". No livro, a objetividade da autora não dá margem para erros de interpretação e, a exemplo de sua primeira versão, insiste na prática de hábitos que podem levar a um resultado satisfatório: definir o propósito principal, planejá-lo organizadamente e, sobretudo, persistir. Os leitores ainda têm acesso a pesquisas científicas, exercícios fáceis de serem aplicados no dia-a-dia, frases que ilustram o tema de cada capítulo e exemplos inspiradores de pessoas que fizeram a diferença a partir de mudanças de postura. Há ainda apêndices com seleções das pérolas de sabedoria escritas no livro de 1937, com comentários da autora - que analisa o sucesso de personalidades como Bill Gates, Oprah Winfrey e Walt Disney - além de Andrew Carnegie, a grande inspiração de Hill, que nada sabia sobre o processo real de produção de aço e, mesmo assim, criou um império nessa área.