Nenhum nome onde morar convida o leitor a percorrer cenários e cidades onde, se a respiração é (in)tensa, a experiência de viagem e leitura é igualmente enriquecedora. "Escotilha", "Para perder uma carta" e "Instalação" são algumas das "bagagens de mão" dedicadas aos seus pares como Marília Garcia, Ricardo Domeneck, Jussara Freitas, num diálogo vivo com a poesia contemporânea. Uma justaposição de espaços, tempos e emoções perpassa esses versos de um tom coloquial e preciso, hábil como o de um verdadeiro poeta - que olha com sensibilidade para os mínimos detalhes do mundo interno e externo, transformando-os em literatura.