Em matéria de música, os velhinhos estão totalmente em alta. É Hammond pra cá, Fender Rhodes prá lá, Minimoog pra todo o lado! Embora o redescobrimento da síntese analógica aparente ser uma involução do gosto sonoro, na prática é exatamente o contrário. Os músicos, preocupados em criar sons e buscando desenvolver suas próprias assinaturas sonoras, fogem da limitação dos presets e buscam cada vez mais knobs ajustáveis em tempo real, conectados a unidades de efeitos também analógicas. Nesse tipo de setup, o número de combinações é astronômico, e o músico pode contar com seu feeling para manusear os controles e "tirar o som que quer do instrumento". Um exemplo clássico disso é a volta dos drawbars, que haviam desaparecido do mapa por décadas: há aproximadamente 253 milhões de ajustes possíveis de som que podem ser produzidos com a combinação de nove drawbars de uma única seção de um órgão Hammond. Neste livro, vamos falar de caras menos conhecidos, mas não menos lendários, como o (...)