Este estudo mostra a influência peninsular na cultura brasileira em várias áreas, como arquitetura, jornalismo, escultura, música, pintura, medicina, direito e teatro. Franco Cenni apresenta uma crônica dos viajantes e migrantes italianos, começando pelo tempo dos capitães de "ventura" que precederam Vespúcio e Colombo na gesta dos descobrimentos, chegando às vésperas da Segunda Guerra Mundial, quando a presença italiana já havia sido absorvida em nosso cotidiano material e moral. A atuação de diversos grupos que se destacaram na política brasileira, integrantes de movimentos de resistência à opressão capitalista, como os carbonários, sindicalistas, anarquistas, é também analisada pelo autor, ele próprio um migrante que adotou o Brasil como sua segunda pátria, sem deixar de amar a primeira.