Uma cidadania garantida a nível europeu, e implicando responsabilidades das pessoas e das suas organizações perante a União Europeia, visa, desde logo, responder à transnacionalização da vida económica e social em curso, que torna os Estados-nações insuficientes para assegurarem os interesses dos seus originários. Na União Europeia, a concretização prática do conceito seria susceptível de promover a igualdade real entre os cidadãos, independentemente da sua oriogem nacional, a coesão económica e social, a dimensão social da Europa segundo o princípio da «igualização no progresso». E um espaço europeu de segurança e justiça. Construir-se-iam, desse modo, os fundamentos de uma democracia supranacional.