Este livro aborda o processo de produção dos sentidos socialmente construídos e atribuídos a um personagem relevante em nossa cultura: o malandro. Este nos remete a um contexto histórico e social da cidade do Rio de Janeiro, pois trata-se antes de tu do de um personagem urbano, retratado em verso e prosa nos anos 20 e 30 no samba e no carnaval carioca.O trabalho é baseado nos depoimentos concedidos, na década de 1960, ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro por alguns sambistas os bambas considerados os compositores primitivos João da Baiana, Donga, Heitor dos Prazeres, Bide, Ismael Silva, Moreira da Silva e Pixinguinha.Vale lembrar que as práticas que caracterizam o que se define como malandragem já estão presentes muito antes de se personificar a figura do malandro.