Desconfiado, introvertido, irônico, hospitaleiro, proseador, político hábil: um mineiro. Essa fórmula, presente no anedotário popular, na literatura, nos discursos políticos, configura a mitologia da mineiridade. Mais que verificar se corresponde ao mineiro de carne e osso, a socióloga e historiadora da USP Maria Arminda do Nascimento Arruda investiga como essa descriminação foi sendo construída, transmitida e disseminada