A obra a seguir é o resultado da inquietação de dois sacerdotes de Umbanda ao perceber que o conceito de caridade trazido de outras vertentes religiosas para o ambiente de terreiro é, senão, uma venda de indulgência moderna. Fora de seu sentido apurado a caridade se torna moeda de troca, onde o ser mais caridoso é também o mais evoluído espiritualmente. Na Umbanda, o papel de executor da caridade ficará a encargo do médium que acredita ser esse agente 'permitindo' a evolução dos guias por meio do trabalho mediúnico. Ao tocar nessa ferida, a obra passa a questionar a distorção de sentido da ação caritativa, mostrando que isso se faz de forma perversa, onde nessecontexto sistematizado a caridade sempre acontece para que alguém alcance algo. Num diálogo rico em historicidade e costurado em reflexões éticas, Pai Alexandre Cumino e Pai Rodrigo Queiroz presenteiam o debate consciencial da religião em sociedade, discutindo sobre amor, ágape, e valores cristãos. Estes devem nortear o que eles acreditam ser 'a manifestação do espírito para a prática do amor divino.'A obra a seguir é o resultado da inquietação de dois sacerdotes de Umbanda ao perceber que o conceito de caridade trazido de outras vertentes religiosas para o ambiente de terreiro é, senão, uma venda de indulgência moderna. Fora de seu sentido apurado a caridade se torna moeda de troca, onde o ser mais caridoso é também o mais evoluído espiritualmente. Na Umbanda, o papel de executor da caridade ficará a encargo do médium que acredita ser esse agente "permitindo" a evolução dos guias por meio do trabalho mediúnico. Num diálogo rico em historicidade e costurado em reflexões éticas, Pai Alexandre Cumino e Pai Rodrigo Queiroz presenteiam o debate consciencial da religião em sociedade, discutindo sobre amor, ágape, e valores cristãos. Estes devem nortear o que eles acreditam ser "a manifestação do espírito para a prática do amor divino."