Essa pesquisa buscou a construção da criminologia latino-americana e a contribuição desde o Brasil para o projeto de uma Criminologia Crítica da Libertação como teoria crítica do controle social na América Latina. O campo de pesquisa foi principalmente nos periódicos Capítulo Criminológico (Venezuela) e Doctrina Penal (Argentina) entre as décadas de 70 e 80. O objetivo é perquirir o processo de construção dessa disciplina comprometida com a realidade social e em dar respostas ao projeto de dominação colonial-burguês, que tem no controle social uma estrutura fundamental de sustentação. A principal hipótese é de que o Brasil, enquanto lócus de produção de saber penal-criminológico, não tenha participado ativamente no processo de construção coletiva, tendo transitado entre uma criminologia positivista de corte etiológico e o saber penal técnico-jurídico dogmático.