Um livro sobre o tema "hipnose" aparentemente guarda um vínculo de estreita relação com visões as mais variadas possíveis. Desde o misticismo até os estereótipos dos pêndulos, navegamos numa vasta rede de fantasias e concepções nas quais repousa boa parte dos grandes equívocos do método hipnoterápico. Por um lado, há aqueles em que a visão cientificista e cartesiana aprisiona o método e o paciente a limitadas formas de atuação com riscos incontestáveis. Por outro, às vezes ocorre a vinculação da técnica hipnótica a cuidados de natureza mística exageradamente caricatos. As vinculações entre as antigas religiões do Oriente e a moderna concepção da Física das altas energias nos guiam cada vez mais para um novo modelo baseado nos postulados holísticos dos povos da velha China e da Índia dos iogues e vedas. A inquestionável interação do mundo espiritual com o mundo material e suas implicações, todas concretas, redimensionam as relações humanas na trilha da paz universal. [...]