O livro enfatiza aspectos técnicos envolvidos na arte de mesclar bebidas e ingredientes variados a fim de obter drinques de aparência, aroma e sabor únicos. O tempo ideal entre a preparação e o consumo da bebida e os senões em relação às medidas indicadas pelas receitas também são abordados, junto de informações que esclarecem o porquê de bater determinado coquetel enquanto outro é apenas mexido, ou que justificam quando e como usar gelo picado ou em cubos. Ao final da obra, Lobo traça considerações gerais sobre a ressaca, com dicas importantes para evitar o exagero na bebida ou, se este for inevitável, para aliviar suas conseqüências no dia seguinte. Quais bebidas não podem faltar no meu bar? Coquetel tem de ser batido ou mexido? Gelo moído ou em cubos? Que copos usar? Quanto beber? O livro Coquetéis, do jornalista Luiz Lobo, traz esclarecimentos definitivos para essas e muitas outras questões envolvidas na produção de um bom aperitivo. O grande destaque da obra é a compilação de receitas consagradas dos 32 coquetéis mais famosos do mundo - do francês Alexander ao australiano Waltzing Matilda, passando por clássicos como o Bloody Mary, o Irish Coffee e o brasileiríssimo traçado -, com análises mais detalhadas a respeito de seis drinques considerados "básicos": martíni, Manhattan, daiquiri, sidecar, caipirinha e coquetel de champanha. Conhecimento teórico e muita prática, no entanto, sempre são aliados do talento natural. Direto ao ponto, Luiz Lobo - que é consultor e coordenador do Unicef na América Latina - apresenta os cinco objetivos do coquetel (estimular o apetite, aguçar o espírito, apurar o paladar, alegrar a vista, abrir o olfato), no sentido de despertar os sentidos que serão estimulados na refeição que virá a seguir, e comenta os três elementos fundamentais da composição da bebida: base (em geral destilados, como o uísque, a cachaça ou o gim), agente modificador (como vermutes, sucos de frutas ou açúcar) e agentes especiais (como licores e temperos).