A obra parte do pressuposto de que vivemos tempos de tecnicismo, individualismo e consumismo, e de que o vigoroso desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, marcadamente a internet, cria uma polaridade entre tecnofóbicos e tecnofílicos, nem sempre se admitindo um lugar eqüidistante de temperança entre esses dois extremos. Os autores desenvolvem a idéia de que as Tics assumiram uma dimensão essencial em múltiplos níveis da vida social, contribuindo fortemente para o fenômeno de desenraizamento, que diz respeito à fragilização de referenciais na construção de identidades.