Este livro parte da constatação de que a humanidade passa por momento histórico muito semelhante ao do surgimento do princípio constitucional da precaução como um princípio do direito ambiental que se propõe a justificar limitações à atividade econômica mesmo em um cenário de incerteza científica quanto ao dano. O estágio atual da Inteligência Artificial (IA) é similar: vivemos um momento de grandes avanços, muitos deles com consequências que não podem ser previstas ou medidas. Daí a oportunidade de se transportar o princípio da precaução, com toda sua historicidade e construção conceitual, para a aplicação à Inteligência Artificial. A obra parte de um panorama social do atual estágio desta tecnologia, fixando seus conceitos e narrando os já constatados efeitos adversos do uso de IA em diversas áreas da sociedade, abordando também esta tecnologia sob a ótica da análise econômica do direito. [...]