A obra que o leitor tem em mãos procura trabalhar as técnicas de manipulação genêtica embrionária humana e sua consequência para o meio ambiente. Mas não é uma obra meramente descritiva. Na tentativa de alcançar seu objetivo, a autora faz uma interessante interface entre a literatura, através de uma análise do mito grego Prometeu Acorrentado, as técnicas da medicina genética, a bioética, além do aspecto jurídico propriamente. A pergunta elementar O que é a vida humana é encarada de maneira corajosa pela autora, que dialogará com a questão sobre a dignidade da vida humana do embrião humano. O texto também questiona a técnica denominada diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) E, como técnica de manipulação genética, a possibilidade de seu uso eugênico.