Sua pesquisa começa no Iraque, após a invasão dos EUA, e percorre outros lugares: China, Rússia, a New Orleans do furacão Katrina, os países asiáticos atingidos pelo tsunami. Naomi foi pessoalmente ao Iraque e à Ásia para conversar com as populações atingidas pela guerra e pelo desastre ambiental. Suas descobertas não foram exatamente surpreendentes: até hoje, as vítimas enfrentam condições materiais difíceis e os projetos de "reconstrução", tanto do Iraque quanto das áreas afetadas pelas ondas do tsunami, servem mais aos interesses de grandes corporações do que às vítimas. Suas descobertas não foram exatamente surpreendentes: até hoje, as vítimas enfrentam condições materiais difíceis e os projetos de "reconstrução", tanto do Iraque quanto das áreas afetadas pelas ondas do tsunami, servem mais aos interesses de grandes corporações do que às vítimas. Os capitalistas de desastre, no entanto, não têm nenhum interesse em consertar o que existiu um dia. No Iraque, no Sri Lanka e em Nova Orleans, o processo enganosamente chamado de "reconstrução" começou concluindo a obra do desastre original, ao eliminar o que restou da esfera pública e das comunidades ali enraizadas - e depois tratou de substituí-las rapidamente por um tipo de Nova Jerusalém corporativa, tudo antes que as vítimas da guerra ou do desastre natural pudessem se reagrupar e reivindicar os direitos sobre o que era seu.