Vide Bula provoca sensibilidade à flor da pele. A autora revela a imanência do tempo e o atravessamento da poesia na trajetória da vida. A expansão do mundo a partir do conhecimento de si torna a obra um modelo antagônico de começo, fim, e, ao mesmo tempo, infinito. Os cinco sentidos buscam em cada palavra escolhida as dimensões que dão contorno ao passado, presente e futuro. Parece-me que o convite é aceitar mais e ir além.