A Simbologia da Soberba Humana (Volume I) traz o amadurecimento das ideias, em que a junção de duas ferramentas importantíssimas formataram o meu discurso para chegar à obra que vos apresento, ou seja, o diálogo possível entre filosofia e teologia demandou algum tempo para que uma, em detrimento da outra, se tornasse mais clarividente para mim, com o devido respeito e comprometimento para não mudar o posicionamento das questões epistemológicas; é na linha da contemplação que a revelação dar-se-á, sabendo apreciar a lua como lua e o sol como sol, para tanto não precisar exigir deslocamento a não ser meu e vosso, do lugar de onde estamos e do nosso ponto de percepção em relação à coisa em si. Muitas das vezes sujeito e objeto são questões de categoria de valor e das propostas dos espelhamentos da alma. Melhor dizendo, temos por hábito achar que somos autores de tudo que foi criado pelo próprio Criador, essa postura, por plena vaidade nossa, até nos vocaciona a decretar ou declarar a morte de Deus e alçar um voo aos píncaros da nossa própria vaidade?