A industrialização brasileira é um fenômeno tardio. Depois de iniciativas isoladas no Império, foi só no século 20 que, timidamente, as chaminés começaram a substituir os arados. O processo coincide com a imigração, e não por acaso o ícone dos primórdios da indústria no país tem nome de imigrante: Francesco Matarazzo. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a queda no consumo de café liberou mão de obra da lavoura para a indústria, enquanto a dificuldade de importação aumentava a demanda por artigos nacionais. Na Segunda Guerra (1939-1945), a industrialização tomou fôlego. Nesse contexto, é emblemático o registro da visita do presidente Juscelino Kubitschek a uma fábrica de automóveis nos anos 1950, assim como as imagens relacionadas à exploração de petróleo.