A Bíblia não é um livro caído do céu, e não foi ditada mecanicamente por Deus ao autor bíblico (=hagiógrafo), mas é um Livro que passou pela vida e pela mente de judeus e gregos, numa faixa de tempo que vai do séc. XIV a.C ao século I d.C. É um livro humano-divino, todo de Deus e todo do homem, e que transmite o pensamento de Deus, mas de forma humana. É preciso conhecer os gêneros literários, a época em que cada livro foi escrito, a situação em que foi escrito, a história do povo hebreu, os sentidos da Escritura, e como a Igreja a interpreta. Não se pode interpretar a Sagrada Escritura só em nome da mística, pois pode-se partir de idéias religiosas erradas ou cair no subjetivismo, iluminismo, messianismo, etc. Por outro lado, não se pode querer usar apenas os critérios científicos (linguística, arqueologia, história,...). A Igreja, após o estudo científico do texto, busca o seu sentido teológico, com valor de Revelação. [...]