Os Manuscritos do Mar Morto compõem a coleção mais antiga de documentos bíblicos já encontrados. Dentre eles, nenhum foi capaz de intrigar tanto os especialistas quanto o Pergaminho de Cobre, descoberto em 1952 por uma equipe de beduínos chefiada por Henri de Contenson, da École Biblique, no Leste de Jerusalém. Aparentando ser uma lista de tesouro escondido gravada em placas de cobre, o Pergaminho de Cobre foi, por muito tempo, considerado o trabalho de uma seita secreta de religiosos judeus, os essênios, que moravam às margens do Mar Morto por volta da época de Jesus. O metalurgista Robert Feather mostra, porém, que os sistemas de medição numéricos usados no Pergaminho de Cobre possuem, na realidade, origem egípcia. Ele ainda revela como os caracteres gregos inseridos no texto do Pergaminho de Cobre nos proporcionam referências claras do faraó egípcio Akhenaton. Este fascinante estudo nos conduz a uma jornada que parte da Mesopotâmia antiga, passa por Canaã, até chegar ao Egito, levando-nos de volta às margens do Mar Morto com o intuito de explorar as implicações abrangentes do Pergaminho de Cobre. O autor sugere os locais da maior parte dos tesouros listados no pergaminho; explora as ligações entre os essênios de Qumran e outras seitas judaicas e oferece uma compreensão renovada das origens do monoteísmo - a base de três grandes religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.