À primeira vista, o papel do cientista parece ser tão-somente expandir as fronteiras do conhecimento humano. Porém, o contrato social da ciência prevê que a informação gerada pelo cientista deva ter por fim modificar a realidade para a qual ele produziu a informação. Mas isso nem sempre ocorre. E a avaliação é um processo que possibilita à sociedade e aos gestores de pesquisa meios de aferir a real efetividade do trabalho do cientista. O cientista, também, está sempre solicitando mais verbas ao governo para publicar cada vez mais informação. E a avaliação, novamente, é uma importante ferramenta para que se concedam verbas aos mais produtivos e inventivos. Assim, a avaliação do cientista deve considerar o cotidiano do pesquisador, respeitando as demandas da sociedade, que nem sempre são apenas publicar artigos e livros que só interessarão a outros cientistas. Este livro discute em detalhes esse assunto, mostrando que uma metodologia consensual de avaliação do cientista deve ser estabelecida, ouvindo a sociedade e não partir do que os cientistas acreditam ser adequado para a sociedade. Da forma como é realizada hoje, a avaliação do cientista brasileiro cumpre seu papel? O cientista brasileiro é adequadamente avaliado? Leia este livro e descubra.