Traçados Nômades da Pedagogia compõe como conjunção de ferramentas para um feliz desencadeamento de aberturas mentais. Quero dizer que se trata de uma abertura ao fora, uma abertura ao mesmo tempo conceitual e plástica. Feita de linhas conceituais e de linhas plásticas. Tais linhas nos protegem conceitualmente da invasão de ‘imagens identitárias’ de uma macro-pedagogia e nos presenteia com a promessa de multiplicidades de ‘traçados nômades’ de uma geopedagogia minoritária atraída pela problemática da singularização. Porém, essa tão importante configuração mental não é o único suporte movediço do meu apreço por este trabalho. Há também o próprio combate nele implicado. Refiro-me a esse combate que nos obriga a constantes retomadas e problematizações em educação. Constantes retomadas e problematizações, sublinho isso porque, como testemunha do percurso investigativo da autora, esse combate ocorre num árduo e complexo campo de atividades, esse campo das surpresas a que somos (...)