A intencionalidade pode ser uma chave sedutora de abordagem da arte, mas ainda é preciso colocá-la em perspectiva à luz da teoria da "recepção". Este será o tema de outra discussão. Enquanto aguardamos, trata-se de decidir qual seria a atitude desejável do artista independente, heterodoxo, aberto à novidade, sempre pronto a questionar-se. Uma atitude do gênero Dada, tipificada pela posição filosófica de um Tzara ou de um Feyraband, ou pela prática de um Jean-Jacques Lebel (para citar apenas um francês)que viveu a aventura surrealista, o neodadaísmo, o happening, a poesia sonora, a arte-ação, etc., e está pronto a partir, creio, para novas experiências.