O fantasma do pai aparece para o príncipe Hamlet e faz-lhe uma terrível revelação: ele foi assassinado pelo irmão, que se casou com a rainha viúva e usurpou o trono real. O fantasma pede que o filho o vingue e propõe uma única restrição: Hamlet deve poupar sua mãe e deixar que o céu a julgue. Será que o espectro diz a verdade? É possível testar o que ele diz? O que há por trás deste jogo de aparências e realidades? Como enfrentar o poder do novo rei, astuto e perigoso? Pode-se manter o equilíbrio nestas circunstâncias, impedindo que as emoções se sobreponham à razão? Tomar decisões acertadas é uma preocupação de vida ou morte para Hamlet. Num contexto certamente mais ameno, os desafios modernos são análogos: a situação atual é mesmo esta ou estamos vendo fantasmas? As informações de que dispomos são confiáveis? Que alternativas existem para o objetivo pretendido? Uma vez escolhida a mais indicada, como implementá-la? Devemos agir agora ou deixar para mais tarde? Que pontos fortes e fracos influenciam a decisão? Que oportunidades existem? Que ameaças pairam no ar? Hamlet resume todas estas dúvidas numa só, em seu monólogo famoso: ser ou não ser, eis a questão!