Questionamo-nos, sobre o futuro, na turbulência de um presente, por vezes inquietante mas sempre desafiador.Os sistemas educativos ressentem-se, de forma muito intensa, dos períodos de transição. São inevitáveis e urgentes as mudanças, diz-se! Todos o sabem e, os professores, ainda mais, pois a sua tarefa de formadores, projecta-os para além de si, num espaço e num tempo, ainda por inventar. Em cada dia, na sua missão de arautos do futuro, colocam-se-Ihes inúmeras questões. Que fazer para dar mais qualidade à vida que se pretende de qualidade? Como edificar a confiança e certezas na insegurança e volatilidade do porvir? Estas interrogações, por vezes silenciadas, correspondem às pequenas/grandes coisas que ocupam o seu quotidiano. Surge então, incontornável, a necessidade de ir mais além, de fazer mais e melhor. De ultrapassar os limites de si e de vislumbrar novos horizontes. Impõe-se-Ihes, então, fazer o balanço do que já foi feito e de avaliar o que ainda têm para fazer - para melhorar/mudar. Estas questões não são apenas suas. Implicam uma responsabilidade solidária - escola, família comunidade, num desafio comum. O trabalho que se apresenta, resulta das múltiplas inquietações vividas. Da necessidade de compreender e avaliar para melhorar a prática quotidiana, nas escolas - de procurar oportunidades de melhoria e de optimizar. Constitui a aposta de um grupo de professores, empenhados nestes processos de mudança. A metodologia seguida constou da adaptação do modelo (EFQM), para uma auto-avaliação reflexiva e ajustada a cada contexto. Pretende ser um contributo solidário. Representa, sobretudo, a convicção de que Escola e a Sociedade vão ser melhores porque os professores, cientes das suas responsabilidades, tudo farão para que tal aconteça.