Com domínio absoluto da arte narrativa, além de um olhar profundo, devassador da circunstância humana, Evaristo de Miranda escreve com brilhantismo sobre a experiência no interior do Níger entre 1976 e 1979, mais especificamente no Sahel, zona de transição entre a savana e o deserto, onde esteve para conduzir uma pesquisa sobre desequilíbrios ecológicos e agrícolas. Ao longo dos anos, o autor observou a aridez do cenário e a miséria das pessoas, que contrastavam com a exuberância das experiências subjetivas. A geografia da pele reconstitui essa vivência excepcional.A geografia da pele, de Evaristo de Miranda, e um dos mais importantes lancamentos do seculo, no Brasil ou em qualquer lugar. - Alberto Mussa Com dominio absoluto da arte narrativa, alem de um olhar profundo, devassador da circunstancia humana, Evaristo de Miranda escreve com brilhantismo sobre a experiencia no interior do Niger entre 1976 e 1979, mais especificamente no Sahel, zona de transicao entre a savana e o deserto, onde esteve para conduzir uma pesquisa sobre desequilibrios ecologicos e agricolas. Ao longo dos anos, o autor observou a aridez do cenario e a miseria das pessoas, que contrastavam com a exuberancia das experiencias subjetivas. A geografia da pele reconstitui essa vivencia excepcional.