Em 'A tessitura do fantástico', Nuno Manna parte de narrativas tecidas por Hoffmann e Kafka, Poe e Rubião, para descobrir como o fantástico pode se tornar um operador do saber moderno. Faz, então, um mapa do mundo tomado pelo insólito, mapa possibilitado pelas narrativas do cinema - dessa vez, 'Nosferatu' e '2001; uma odisseia no espaço', 'O sétimo selo' e 'Noite dos mortos-vivos'. Chega, por fim, com o filme 'Um homem sério', de Joel e Ethan Coen, à encruzilhada que se ergueu na trajetória recente do ser humano, aquela entre a razão, o fantástico e o cinismo.