A obra objetiva mostrar como a Amazônia Brasileira tem sido alvo da cobiça internacional, desde seu descobrimento pelos espanhóis, passando pela ocupação luso-espanhola e pela tardia colonização portuguesa, até o interesse pela globalização da Amazônia dos ambientalistas; cenário em que se assiste aos eventos mundiais os quais resolveram descuidar de suas economias para se preocupar com a Amazônia Brasileira. Além da invasão de minerólogos e defensores das florestas alheias, há também a ampliação dos estímulos à proliferação de pesquisas americanas, canadenses e alemãs sobre o Meio Ambiente, as quais se propõem a desautorizar os amazônidas de cuidar da Amazônia, ora mostrando que a Amazônia Legal não está sendo bem tratada pelos brasileiros, ora buscando provar que toda a Amazônia também faz parte do patrimônio internacional, tentando justificar o mito da Amazônia como "pulmão do mundo". Assim, neste livro busca-se provocar a comparação dos fatos registrados nas histórias das cidades, sem tirar nem pôr dados, com a intenção de caracterizar a contribuição de muitas famílias de colonizadores portugueses, açorianos e nordestinos (cearenses e maranhenses) reconhecidos como donos da cultura e responsáveis pelo crescimento do estado do Pará e de suas mesorregiões. Entretanto, não se encontrando contribuição dos que atualmente se apresentam como atuais cuidadores dos rios e das florestas e vigilantes das ações do homem da Amazônia, destacando que os genuinamente brasileiros nunca foram realmente beneficiados com suas riquezas naturais e projetos institucionais de desenvolvimento.