Quando se diz que as economias hoje formam um sistema globalizado, não se está dizendo que os governos nacionais nada podem fazer diante das forças em ação no meio internacional. Está-se dizendo, apenas, que a prosperidade e a pobreza continuam dependendo das políticas nacionais, mas que o sucesso ou o fracasso dessas políticas nacionais dependem cada vez mais das estratégias pelas quais os governos nacionais constroem as conexões do país com a realidade internacional. O complexo jogo de forças presente na economia internacional não inclui apenas governos, que representam interesses de seus países, mas inclui também atores variados com propósitos e interesses também variados. Nas décadas de 1950 e 1960 não fazia parte da agenda de preocupações sobre o desenvolvimento econômico a preservação dos recursos naturais, mas nos dias de hoje, no entanto, esse tema já ocupa espaço significativo na agenda do desenvolvimento, trazendo consigo novos atores para os debates e os processos de negociação na esfera internacional.