A classe operária tem dois sexos, o masculino e o feminino, e não apenas um, como parece sugerir os estudos clássicos e o discurso sindical dominante. Esse é o ponto de partida de uma reflexão apaixonada e invulgar sobre as relações entre gênero e classe social, gênero e ação política. Frutos de mais de uma década de pesquisa universitária e militância política, os ensaios reunidos neste livro são o retrato de uma intelectual de rara coragem e inteligência, sintonizada com as grandes questões teóricas e, ao mesmo tempo, aberta às múltiplas experiências de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras.