Que negócio é esse de poesia-magia? Bonsbocados de alquimia (introjetar/exsudar paisagens)? Inconsciente de cosmos? Sonhoso selvagem? Dor do imaginário? (Desconhecer é que nos delira?). Seja como for, ainda seguir com o melhor Rimbaud. Em Uma cerveja no dilúvio, Afonso Henriques Neto mostra que é muito mais do que um ícone da poesia marginal e se consagra como uma das vozes mais singulares e originais da poesia contemporânea brasileira.