Advogar em sociedade com colegas pode ser uma boa opção, mas é preciso conhecer as dificuldades que daí podem resultar. Como diz o autor “a desorientação de muitos novos advogados a respeito da organização e do funcionamento dessas sociedades, somada à escassa bibliografia a respeito do tema, deram-me o pretexto para escrever este livro que procura, por isso mesmo, ser sucinto (não contendo nada que não diga respeito às sociedades de advogados), prático (expondo didaticamente o tema para esclarecer como interpretar e aplicar as regras que lhe dizem respeito) e objetivo (sem incursões doutrinárias mais profundas e, sempre que possível, reportando-se, em matéria societária, ao quanto já ficou exposto em outra obra)”. Trata-se, na verdade, de um “guia de orientação e de apoio aos advogados, não só para a constituição de uma sociedade de advogados, mas também e principalmente, para pôr em evidência as implicações decorrentes de outros vínculos que podem vir a celebrar com sociedades de advogados já existentes”. “Esse propósito ficou mais acentuado com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, que trouxe uma série de questões novas a resolver em virtude da necessidade de adequação das sociedades de advogados às suas normas, supletivas das especiais que as particularizam”.