Arapuca Armada- a educação na trama das contradições da modernização agrícola nos faz compreender quais foram as reações dos diferentes agentes coletivos em relação ao processo de modernização agrícola do Sudoeste de Goiás, ou seja, quem aderiu, quem tirou proveito, quem se rebelou contra ele, quem protestou, quem não se posicionou. Enfim, pensar nas diversas possibilidades de reação em relação a esse processo social, econômico, político, ambiental e cultural e se elas podem ser lidas como práticas educativas. Identifica, com os dados da pesquisa e com a leitura de Arantes, que as transformações econômicas não se medem apenas pelo aumento do número de tratores, pelo aumento da quantidade de grãos produzidos, nem pela expansão das edificações, mas também pela interferência nas representações sobre terra, trabalho e relações interpessoais. As pessoas perdem a sensibilidade em relação às coisas mais simples da vida no mundo rural. Nem se sabe mais se homens e mulheres se [...]