Fibra baiana resgata a herança portuguesa, Tupi e de diferentes etnias que viveram no sul da Bahia. Escrito com sensibilidade e doçura pela argentina Célia Beatriz Giménez, radicada no Brasil, mostra o encantamento da autora pela cultura local, que considera "cabocla, mestiça, e verdadeira", e sua intenção de combater a tendência de chamar as pessoas pela etnia. De todas as metodologias, antropologias, e demais orgias do mundo acadêmico, Célia conseguiu o inevitável, ser "baiana". Abidicou de sua condição de gringa, mergulhou nas águas do seu povo, sem medo, sem rancores, sem dores. Fibra baiana é, antes de tudo, a fibra do povo brasileiro. (Prudente Almeida).