Álvaro sempre foi um exemplo e um guia, alguém que dava o tom para que a poesia fosse feita, tanto que escreveu tantos livros, lançados aqui, em Portugal e na Espanha, onde encontrou mais eco para sua poesia. O Twitter nos reuniu novamente. Curti uma das frases que ele havia postado, quando me pediu o email e o telefone, que mandei imediatamente. E, depois de me enviar seus livros e eu lhe enviar os meus, que produzimos de 2001 para cá, depois do lançamento de A palavra áspera, ele me propôs escrever um livro “a quatro mãos”, com 22 poemas cada um, somando 44 no final, metapoemas, em que falaríamos da poesia, da escrita, das palavras, dos poetas, dos livros, das pessoas e tudo que envolve literatura, vida, dia a dia, fazer, criar... nosso ofício, por assim dizer.