A obra polifônica de Carl Gustav Jung, incitação a uma dinâmica transcendente de transformação progressiva do Eu, demonstra que esse caminhar não é possível a não ser pelo estudo dos símbolos psíquicos do homem contemporâneo. Aqui, o psicanalista junguiano Jean-Luc Maxence compara, com audácia, esse processo de individuação de Jung à caminhada iniciática, que não pode ser compreendida sem o conhecimento integrado dos símbolos de sempre. Lembrando que nem a Franco-Maçonaria e nem mesmo Jung inventaram o simbolismo, o autor mostra, em uma linguagem acessível a todos, que a nova ordem da psicologia analítica e a Ordem Maçônica herdaram o código das tradições como linguagem universal. Este livro, releitura da obra de C. G. Jung à luz de sua relação com o simbolismo alquímico e maçônico, é, sobretudo, uma viagem surpreendente que permite compreender os vínculos que unem a Maçonaria do futuro e a psicologia das profundezas. Jean-Luc Maxence avança, enfim, para a hipótese de que, ao mesmo tempo em que Jung faz arejar a psicologia do consultório, ele também faz com que o franco-maçom saia de sua Loja discreta e sugere a todos o método iniciático. Dessa forma, o autor ousa concluir: Jung é o futuro da Franco-Maçonaria.