Noite. Como uma canção, um solo de violão, a Insensatez instaurava-se ao alto da cidade para interpelar os transeuntes que seguiam seu caminho. Abria convites aos carentes de juízo, com águas doces e furtivas e comida clandestina. Uma delícia! Céu reluzente. Aquelas almas femininas e solitárias deixavam-se levar pelo horror de seus vazios interiores Uma agonizante ausência de respostas As únicas testemunhas daquele flagrante sentimental eram as estrelas. Tão solitárias quanto as nossas heroínas...