Esta obra pretende discutir as políticas linguísticas brasileiras em um recorte temporal que compreende desde o Seiscentismo até a Constituição de 1988, e como as condutas antropocêntricas e colonialistas europeias colaboraram com o processo de genocídio que resultou no desaparecimento de diversas etnias e respectivas Línguas Maternas Indígenas. O texto busca debater como esse patrimônio ambiental cultural imaterial vem sofrendo enormes perdas no Brasil, acumulando, até 2021, cerca de 62 por cento de glotocídio, muito embora ainda conserve o 10º lugar no ranking mundial de países com maior número de Línguas. A UNESCO, em 2019, chamou a atenção do mundo para a urgente necessidade de preservar esse patrimônio, o que deve ser uma preocupação global, já que o meio ambiente deve ser cuidado por todas as pessoas para a possibilidade de uma vida equilibrada. Após a contextualização histórica, o livro apresenta uma série de proposições que vão desde a mudança de diversos dispositivos (...)