Para mim a escultura é o corpo. Meu corpo é a minha escultura. Essa frase de Louise Bourgeois, que serve como uma das epígrafes da obra de Gabriela De Laurentiis, explicita muito daquilo que a autora apresenta ao longo de seus capítulos. O fazer artístico e o fazer a si mesma que emerge pela análise detalhada do trabalho de Louise Bourgeois vai além de definições estritas e conclusivas do que seja o feminismo ou, mais ainda, a arte feminista. De Laurentiis apresenta o trabalho de Louise Bourgeois como um trabalho dotado de certa forma que permite a expressão da experiência de muitas mulheres. [...]