Aion é uma variante para designar a era cristã que encontra seu término na parusia de Cristo e no aparecimento do Anticristo. C. G. Jung, servindo-se dos símbolos cristãos, gnósticos e alquimistas do si-mesmo, estuda em Aion as mudanças da situação psíquica dentro do Éon cristão. O ponto central de todas as reflexões é a tentativa de esclarecer e ampliar o arquétipo do si-mesmo e relacioná-lo com a figura tradicional de Cristo. Decisivo é que Cristo é visto como símbolo da totalidade universal que reúne em si todas as características de um arquétipo.