O texto apresentado na obra reflete a preocupação atual com as políticas públicas adotadas no Brasil na área de drogas. O modelo vigente está impregnado da concepção proibicionista, desenvolvida pelos EUA e ONU, que adotaram práticas que reforçam o enfrentamento e a guerra às drogas, em detrimento do modelo de redução de danos. Assim, a obra busca ampliar a visão do leitor para a necessidade de reformulação das políticas públicas de drogas que priorizem, entre outras medidas, a redução de danos, o acolhimento a usuários, dependentes e familiares, ações intersetoriais, convergindo para a articulação entre órgãos governamentais assistência social, educação, saúde, esporte, emprego etc. e entes federados União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de modo que seja possível transformar a política de governo vigente em política pública de Estado.