Existe uma história, se toda metáfora e toda memória são insatisfatórias?, pergunta-se este romance. Ao escrever, Julián Fuks aplica-se no combate entre a consciência extrema da narração, comandada pela desconfiança de que toda palavra é um desvio das ocorrências, e a força das lembranças, que Sebastián está convocando e revivendo, em sua viagem de volta à infância, a Buenos Aires.