Ocupando um lugar central na cultura burguesa, as práticas vestimentares obedeciam, desde meados do século passado, aos paradigmas propostos por uma elite franco-inglesa, atenta aos signos distintivos, que as variações da moda, proporcionava. Em que medida esse padrão, importado pela elite carioca em visitas aos grandes centros difusores da época, penetrou as camadas urbanas cariocas e influenciou os usos e costumes vestimentares? De que modo o vestuário ilustrava os hábitos sociais, refletindo a condição social das diversas frações urbanas? meu objetivo foi verificar como o padrão vestimentar modificou-se, como se interiorizaram os padrões vestimentares e como circulavam e se mantinham os códigos de representação social através do vestuário, próprio das camadas médias urbanas em cinquenta anos.