A social-democracia, dizia Bernstein, devia deixar de ser o partido da revolução social, tornando-se o partido da reforma social. Isso era a expressão teórica de um movimento de integração do partido à ordem capitalista. Coube à Rosa Luxemburgo enfrentar o debate este debate em uma série de artigos que resultaram no livro Reforma ou revolução, cuja primeira edição é de 1900. Neles a revolucionária demonstra – retomando os elementos centrais da crítica da Economia Política – a necessidade da ruptura revolucionária para se instaurar o socialismo.