Origem é um elogio à brincadeira e à invenção. Com uma narrativa poética, toca na ausência como espaço de criação, na infância como condição de invenção e passagem, de transformação, no sentido mais despretensioso e ao mesmo tempo potente que a palavra pode ter. A brincadeira, instintiva como um desenho na terra, reinventa o tempo, o povoamento do desejo e da alegria. As ilustrações e suas cores evocam a sensação de começo: a terra, o ocre, a semente, a gravidez, os desenhos rupestres. Denso e bonito, extremamente delicado, o livro é um convite à fruição de texto e imagens e às histórias que juntos contam.